Na carta, os jovens europeus expressaram a sua “profunda gratidão” pela recente “carta cheia de sabedoria e reflexão” do Líder do Irã. “As suas palavras ressoaram profundamente em nós, os jovens da Europa e da América do Norte, e aplaudimos a sua coragem em abordar estas questões fundamentais com franqueza e convicção”, afirmaram.
A sua análise perspicaz da percepção do Islã nas nossas sociedades serviu como um farol de iluminação. “Ressaltou a necessidade imperiosa de embarcar numa exploração pessoal desta fé, emancipando-nos das cadeias de preconceitos e distorções propagadas pelos meios de comunicação”, diz a carta.
Aludindo à operação militar do Irã contra o regime israelita, a juventude belga elogiou a resposta recente e firme do Irã à agressão criminosa de Israel e ao genocídio que ocorre em Gaza como “um exemplo admirável de coragem e determinação do Líder do Irã”.
Na carta, eles notaram os protestos diários pró-Palestina em todo o mundo e afirmaram que, atualmente, o movimento de estudantes europeus e americanos em apoio à Palestina está a ganhar impulso e vários campi universitários nos Estados Unidos e na Europa estão a participar. Na sua opinião, isto testemunha a nova consciência da juventude ocidental face a estas injustiças no mundo.
“O mundo de hoje precisa mais do que nunca da sua sabedoria esclarecida e da sua liderança moral. Os vossos esforços para promover a compreensão mútua e defender a justiça e a solidariedade são da maior importância para enfrentar os desafios complexos que enfrentamos”, disseram os jovens belgas ao Líder.
Na sequência da carta do Líder, os jovens europeus reiteraram que estão agora determinados a aprofundar a sua compreensão do Islã e a repudiar firmemente a retórica do ódio e da violência que semeia a discórdia e promove a ignorância.
“Nossa aspiração é contribuir para a construção de um mundo onde o respeito, a tolerância, a justiça e a coexistência pacífica seja estabelecidos como valores fundamentais”, acrescentaram.
Salientaram que o compromisso do Aiatolá Khamenei em criar laços e promover a compreensão mútua entre culturas, religiões e povos é uma inspiração para todos eles.“Expressamos a nossa mais sincera gratidão pela sua dedicação inabalável e rezamos a Deus que lhes conceda longevidade para poderem continuar a defender esta nobre causa”, acrescentaram.
Em conclusão, reiteraram a sua gratidão ao Líder da República Islâmica pela “sua carta sincera e inspiradora” e expressaram a sua esperança de que “este intercâmbio frutífero continue num espírito de diálogo e colaboração construtiva”.
Na carta publicada em 25 de maio, o Aiatolá Khamenei reconheceu os estudantes americanos — que se manifestavam nas suas universidades a favor da Palestina — como parte da “Frente de Resistência” que luta contra o apoio ao regime israelita, apesar da repressão.
“Jovens estudantes dos EUA! Vocês agora se colocaram do lado certo da história e fazem parte da Frente de Resistência. Sob pressão implacável do seu governo, que defende os sionistas, eles iniciaram uma luta honrosa”, escreveu ele na carta.
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