O embaixador e representante permanente do Irã nas Nações Unidas (ONU), em uma mensagem enviada na terça-feira ao secretário-geral da ONU e ao Conselho de Segurança da organização (CSNU), destacou que a aceitação por parte do regime sionista do assassinato do líder do Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (HAMAS) demonstra que a ação iraniana foi justa e que Israel representa um sério perigo para a paz e a segurança tanto regional quanto internacional.

25 dezembro 2024 - 21:53
Irã envia carta ao Conselho de Segurança da ONU sobre a admissão israelense do assassinato de Haniya
Na noite de segunda-feira, 23 de dezembro de 2024, durante um evento com a presença dos membros do Ministério da Defesa deste regime, o ministro da defesa de Israel, Yisrael Katz, admitiu abertamente e sem constrangimento que o regime israelense havia cometido o assassinato do Sr. Ismail Haniya enquanto ele estava em Teerã para a posse do Presidente iraniano Dr. Masud Pezeshkian.Esta confissão direta é a primeira vez que o regime israelense confessou abertamente  sua responsabilidade por este crime terrível”, escreveu Amir Saeid Iravani em sua carta ao Secretário-Geral da ONU e ao Conselho do CSNU.  

O alto diplomata persa afirmou: Esta confissão ousada e descarada do assassinato de um líder político no território soberano de um Estado-Membro das Nações Unidas sublinha mais uma vez a responsabilidade internacional do regime israelita pelos seus atos de terrorismo e agressão. Também confirma a validade e a legalidade da defesa do Irã em 1º de outubro de 2024, assim como a posição contínua do Irã de que o regime ocupante e terrorista de Israel continua sendo a maior ameaça para a paz e a segurança regional e internacional.      

Em 31 de julho, o regime sionista matou o líder político do Movimento de Resistência Islâmica Palestina, Ismail Haniya, em um ataque ao local onde estava em Teerão, capital do Irã, onde chegou para ver a posse do Presidente Pezeshkian.    

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